A TV Record inaugurou a mania em 1959, com o programa “As feras do ringue”. Por conseqüência da audiência, as outras emissoras como Tupi, Bandeirantes e Globo também criaram programas com o mesmo tema. Nenhuma, porém, alcançou tanto sucesso quanto a extinta TV Excelsior, com o seu “Os reis do ringue”.
Nas lutas, valia de tudo, enfiar os dedos nos olhos do outro, dar tijoladas, torcer o pescoço ou o pé e até usar o próprio cinturão para atacar o concorrente. Os juízes fingiam não ver nada e a platéia delirava com cada golpe, principalmente quando um lutador acertava o adversário com uma joelhada no estômago ou uma tesoura voadora. No final, os lutadores “bonzinhos” sempre venciam os mau elementos.
Muitos lutadores se destacaram e povoaram a imaginação dos telespectadores na época, mas um nome se tornou conhecido até por gerações e gerações que vieram muito depois: Ted Boy Marino.
Em 1965, aos 24 anos, chegou ao Brasil e foi contratado como lutador de Telecatch pela TV Excelsior. Com sua cabeleira loira e jeitão de galã, se tornou o astro do programa que tinha uma grande audiência feminina.Ele derrotava vilões como Aquiles, Verdugo, Rasputim, Barba Negra e Múmia.
Nessa época, também participou do programa "Os Adoráveis Trapalhões", fazendo parte da formação inicial do programa “Os Trapalhoes” pela mesma TV Excelsior.
Na TV Globo, Ted participou de quatro programas que apareciam quase que diariamente na telinha. De segunda a sexta tinha o Sessão Zás Trás, na parte da tarde, onde apresentava desenhos animados. De segunda a sexta, antes do Jornal Nacional, entrava a novelinha Orion IV x Ted Boy Marino, onde o protagonista combatia vilões. Nas terças, era a vez do Oh, que Delícia de Show, um programa de variedades onde Marino apresentava cantores e números circenses em companhia da atriz Célia Biar. Já aos sábados era exibido o Telecatch, no horário nobre das 9 às 10 da noite e também aos domingos ao vivo. A partir da década de 80, com a queda do interesse do público pelos programas de luta, Ted passou a atuar em papeis menores, no programa: "Os Trapalhões". E também fazia algumas " pontas", nos programas humorísticos da Globo. Também se apresentou em clubes e teatros do interior.
Também tem trabalhado em torno de um projeto para a volta do programa Telecatch na TV brasileira. Acredita que tem tudo para dar certo, pois lá fora, em países como Estados Unidos, México, Alemanha e Inglaterra eles fazem muito sucesso.
Este post foi em homenagem a minha querida mãe que, segundo ela, não perdia nenhuma luta livre que passava na TV, ela simplesmente adooooraaaaava.
Bjs
Fê
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