Tudo que se relaciona com mistérios intrigantes da História me seduz e busco informações com a finalidade de sanar algumas dúvidas, procurando, de uma forma abrangente, digerir todas as posições e teorias dos estudiosos e especialistas nos assuntos levantados.
Com relação à cidade de Atlântida não foi diferente e milhares de anos após ter submergido nas profundezas frias e escuras do oceano Atlântico, este continente insular ainda gera discussões e polêmica em relação a sua existência e qual seria realmente sua localização.
O filósofo grego Platão foi quem trouxe ao mundo a história do continente perdido da Atlântida. Ele escreveu a respeito dessa terra em dois de seus diálogos – Timeus e Critias, por volta de 370 A.C. Platão disse que o Continente ficava no Oceano Atlântico, próximo do Estreito de Gibraltar até sua destruição 10.000 anos antes.
Platão descreveu a Atlântida como anéis alternados de mar e terra, com um palácio no centro do “olho de boi”. Ele usou uma série de diálogos para expressar suas idéias. De acordo com os diálogos, houve um poderoso império localizado a oeste dos “Pilares de Hércules” (o que agora chamamos o Estreito de Gibraltar) numa ilha no Oceano Atlântico. Essa nação havia sido estabelecida por Poseidon, o deus do mar. Poseidon era pai de cinco pares de gêmeos na ilha e dividiu a terra em dez partes, cada uma para ser governada por um filho.
A capital da cidade de Atlântida era uma maravilha de arquitetura e engenharia. A cidade era composta de uma série de paredes e canais concêntricos. Bem no centro havia um monte, e no topo do monte um templo para Poseidon. Dentro havia uma estátua de ouro do deus do mar com ele dirigindo seis cavalos alados.
Aproximadamente 9.000 anos antes do tempo de Platão, após o povo de Atlântida ter se tornado corrupto, os deuses decidiram destruí-lo. Um violento terremoto agitou a Terra, ondas gigantes vieram sobre as costas e a ilha afundou no mar para nunca mais ser vista.
Em “Timeus”, Platão descreve Atlântida como uma nação próspera que iria expandir seu domínio: “Agora nesta ilha de Atlântida havia um grande e maravilhoso império que governou em toda a ilha e em várias outras, e em partes do continente”, ele escreveu “e depois, os homens da Atlântida dominaram as partes da Líbia dentro das colunas de Hércules até o Egito e a Europa, até a Tyrrhenia.
Platão ainda conta como os atlantes cometeram um grave erro procurando conquistar a Grécia. Eles não puderam resistir ao poderio militar dos gregos e em seguida à derrota, um desastre natural selou seus destinos. “Timeus” continua: “Mas depois ocorreram ali violentos terremotos e inundações e num único dia e noite de infortúnio, todos os seus guerreiros afundaram na terra e a ilha de Atlântida desapareceu nas profundezas do mar.”
Platão conta uma versão mais metafísica da história de Atlântida em “Critias”. Aí ele descreve o continente perdido como o reino de Poseidon, o deus do mar. Essa Atlântida era uma sociedade nobre, sofisticada, que reinou em paz por séculos, até que seu povo tornou-se complacente e cobiçoso. Raivoso com sua queda da graça, Zeus escolheu puni-lo, destruindo Atlântida.
Adooooro histórias de civilizações antigas, envolvendo mitologia e um pouco de fantasia de mentes brilhantes.
Bjs
Fê
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