sexta-feira, setembro 17, 2010

Iridologia

A Iridologia, ao contrário do que muita gente pensa, não é uma terapia, e sim a técnica que analisa e estuda a íris dos olhos, identificando no ser humano distúrbios e tendências a certas doenças. Ela aponta órgãos fracos, conhecidos como "órgãos de choque" e realiza um trabalho profilático e multidisciplinar.
A íris de cada pessoa é única e tão individual como uma impressão digital. Ela é geneticamente programada na concepção de cada pessoa, de onde vem a base da Iridologia. A partir dos sinais da íris, quando identificados com precisão, seria possível obter todas as indicações do presente, do passado e também do potencial de saúde futura de cada paciente.
Contidos na íris estão milhares de filamentos nervosos microscópicos. Eles recebem mensagens virtualmente de todos os nervos do corpo por via de concessões aos nervos óticos, tálamo e cordão espinhal. Também microscópicas fibras musculares e finíssimos vasos sanguíneos duplicam as alterações teciduais simultaneamente com os órgãos refletidamente associados.
Os praticantes dessa técnica utilizam-se de "mapas da íris" ou ainda "cartas topográficas" que divide a íris em zonas que estão relacionadas a porções específicas do corpo humano. Sabendo quais os órgãos mais fracos, o iridólogo indica a pessoa para o médico especialista que cuida de determinado problema e ainda para outros profissionais da área da saúde como por exemplo, nutricionistas, fisioterapeutas, naturólogos, dentistas, psicólogos, educadores físicos, entre outros.
A Iridologia pode parecer irreal, mas é um tipo de exame diagnóstico naturalista que existe no Brasil há mais de 20 anos.
A técnica de estudar a relação da íris com a saúde do resto do corpo surgiu quando um jovem húngaro, chamado Ignatz Von Peczely, quebrou a pata de uma coruja e observou que uma mancha escura surgiu na íris do animal. À medida que o animal se recuperava, a mancha ia se tornando menor, até que se reduziu a um pequeno ponto. Anos mais tarde, Peczely tornou-se médico e resolveu dedicar-se ao estudo da Iridologia.
Apesar de não ser reconhecida como ciência, a Iridologia possui explicações biológicas que fundamentam sua técnica. Cada parte da íris mantém contato direto com os órgãos por meio do sistema nervoso, linfático e protéico. Quando um órgão adoece, ocorrem espasmos nos vasos sanguíneos dos olhos, perturbando o fluxo de sangue e criando pequenas manchas na íris. As manchas ainda podem representar anomalias genéticas, índice de predisposição para certas doenças, desequilíbrios emocionais e traços da personalidade do paciente.
A Iridologia é simples e pode ser feita por qualquer pessoa, exceto as que têm glaucoma em estágio avançado, catarata, perda total da visão, prótese óptica ou fotofobia. O exame é prático, econômico, não agressivo e oferece os resultados na hora, mas é preciso lembrar que este método não trata doenças, apenas identifica órgãos suscetíveis a enfermidades.
Iridologistas geralmente usam equipamentos como lanternas, lentes de aumento, câmeras ou lâmpadas de fenda para o exame detalhado da íris. Os achados são geralmente comparados a um gráfico que correlaciona zonas específicas da íris com porções específicas do corpo humano. Os gráficos típicos dividem a íris em 80 a 90 zonas e nem sempre relacionam a mesma porção da íris ao mesmo órgão.

Seria muito bom se os médicos adotassem este tipo de exame como complemento, pois não é invasivo e permitindo um diagnóstico seguro, nos livra de um sofrimento maior na hora de nos submeter a aparelhos e agulhas tão perturbadores, pelo menos para mim.
Olhar e interpretar a íris poderia fazer parte de nossa cultura geral, permitindo monitorar a situação de saúde de todos nós.
Bjs

Um comentário:

  1. Muito interessante esta matéria! Onde eu poderia fazer um exame desses?
    Ao que parece, os olhos não são apenas o espelho da alma, são o espelho do corpo também...
    E cabe a pergunta: se o do-in, o shiatsu e outras tecnicas de massagem que lidam com pontos magnéticos são reconhecidos como terapia, porque a Iridologia, que lida com sinais biológicos concretos, não pode ser?
    Bjos, querida.

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