Segundo estudiosos, esses desenhos, devido a sua complexidade, seriam impossíveis de serem feitos pelas mãos humanas. A maioria dos círculos costuma aparecer em plantações localizadas ao redor do local onde está erguido o monumento de Stonehenge e outros sítios arqueológicos importantes como Avebury e Silbury Hill.
Alguns historiadores que estudaram Stonehenge afirmam que o mesmo era usado como uma calculadora de pedra, um verdadeiro computador megalítico com o objetivo de prever o nascimento do Sol e da Lua no solstício e no equinócio. Contudo, certos historiadores não aceitam esses argumentos e apresentam outras explicações para a sua construção.
Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No século XVII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueológica e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos Druidas. Esta idéia, e uma série de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular daquela época, mantendo-se até aos dias atuais. Alguns relatos históricos contam que os Druidas, uma tribo Celta que habitou a região da Inglaterra durante o império Romano fizeram cerimônias aqui por acreditarem que fossem lugares de grande força para concretizarem seus rituais, mas é certo que não foram eles que construíram Stonehenge, pois o monumento já existia quando os Druidas chegaram à Inglaterra, a datação pelo carbono-14 prova isto. Eles apenas herdaram a tradição, costumes e rituais dos primeiros moradores deste lugar.
Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, uma vez que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas quase dois mil anos após a construção do monumento.
Nas décadas de 50 e 60, o professor Alexander Thom, coordenador da Universidade de Oxford e o astrônomo Gerald Hawkins abriram caminho para um novo campo de pesquisas, a Arqueoastronomia, dedicado ao estudo do conhecimento astronômico de civilizações antigas. Ambos conduziram exames acurados nestes círculos de pedra, associando-os a alinhamentos astronômicos significativos às épocas em que foram erguidos. Estas evidências sugeriram que eles foram usados como observatórios astronômicos. Além disso, os arqueoastrônomos revelaram as habilidades matemáticas extraordinárias e a sofisticação da engenharia que os primitivos europeus desenvolveram, antes mesmo das culturas egípcia e mesopotânica. Dois mil anos antes da formulação do teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge incorporavam conhecimentos matemáticos como o conceito e o valor do π (Pi) em seus círculos de pedra.
Estou me surpreendendo cada vez mais ao entrar neste mundo misterioso dessas rochas mágicas
Bjs
Fê
Olá Fernanda tudo bem ?
ResponderExcluirObrigado pelo comentário em meu blog.
Estou seguindo o seu, muito interessante.
Bom final de semana.
Oi Jarbas, obrigada pelo elogio e continuarei acompanhando seu blog,pois gostei muito!
ResponderExcluirBom final de semana para vc tb.
Bjs
Fê
Eu acredito na explicação científica e concordo com o historiador Johnni, o homem sempre encontrou uma maneira de se guiar,na própria natureza. Isto é inerente ao ser humano. Mas o que me fascina é a inteligência dos povos na época para fazer tamanho momumento, sem tirar o lado místico que transmite o mistério e desperta curiosidade até nos dias de hoje. Bjus.
ResponderExcluirLinda reflexão sobre o assunto!
ResponderExcluirBjs
Fê