"É surpreendente o quanto podemos aprender sobre uma baleia a partir de suas fezes", diz Rosalind Rolland, pesquisadora no New England Aquarium de Boston, especializada na pesquisa de dejetos de baleias, na qual é uma das pioneiras. Em seu trabalho, é acompanhada por cães farejadores, que conseguem descobrir o excremento boiando a meio quilômetro de distância, isso porque o odor é muito forte. O pesquisador coleta as fezes recém-liberadas pelas baleias para analisá-las. O material é colocado em recipiente de plástico, empacotado com gelo para ser levado ao laboratório. Graças ao exame, é possível saber detalhes sobre a alimentação, a produção de hormônios, a genética e até mesmo realizar testes de gravidez.
A doutora Rolland é Cientista Senior atuando na área de conservação da vida marinha. Graduada em medicina veterinária, a pesquisa da Dra. Rolland é centrada nas conexões entre a saúde das populações da fauna e da saúde dos ecossistemas onde vivem. Ela já trabalhou como cientista no World Wildlife Fund-US, em seguida, atuou como Professora Assistente e Diretora do Centro de Ciências para a Conservação da Medicina na Universidade Tufts Escola de Veterinária. Ela tem mais de 30 publicações científicas, e tem realizado consultas na Harvard Medical School e do University of North Carolina-Wilmington. Dra. Rosalind Rolland foi pioneira no desenvolvimento de métodos não-invasivos para o estudo da saúde e da reprodução de baleias do Atlântico Norte, a fim de compreender melhor os riscos para estas baleias altamente ameaçadas pelo impacto humano em seu habitat marinho.
O seu projeto atual visa o estudo da reprodução e fisiologia do estresse em baleias, através de hormônios encontrados nas fezes, avaliação da saúde visual das baleias, a exposição de baleias a biotoxinas marinhas e de organismos causadores de doenças na saúde da baleia. Também está em estudo a prevalência de protozoários patogênicos em baleias e determinar se estes organismos são provenientes de fontes terrestres. Desenvolve novas ferramentas e uma abordagem integrada do estudo sobre saúde e reprodução na vida das baleias. Por meio de exames minuciosos faz ligações entre a saúde das baleias e a saúde do ambiente costeiro urbanizado onde vivem.
Apesar da proibição da caça comercial de baleias desde 1935, menos de 400 baleias do Atlântico Norte sobrevivem. Segundo os estudos isso acontece, pois são expostas a inúmeros perigos decorrentes das atividades humanas nos seus habitats ao longo da costa densamente povoada da Flórida até o Canadá. Elas estão cada vez mais vulneráveis e a baixa taxa de reprodução e sinais de má saúde sugerem que os fatores ambientais estão retardando a recuperação desta espécie altamente ameaçada.
Como existe gente iluminada, não? Esta mulher se preocupa com algo que nem passa pela minha cabeça, de pobre mortal. Saber essas coisas me faz tão bem...
Bjs
Fê
Fonte de pesquisa: www.neaq.org/conservation_and_research/
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