Sou uma fã ardorosa dos filmes clássicos e admiro vários artistas dos anos 30, 40 e 50 de Hollywood, mas uma atriz em especial me deixa deslumbrada cada vez que a vejo interpretando, dançando, cantando, ou simplesmente posando para fotos.
Rita Hayworth é para mim uma das mulheres mais lindas do cinema de todos os tempos. Acho que a maioria das mulheres pensam como eu: gostaria de ser sexy e desejada como ela. Tudo nela exala erotismo, o movimento e a cor dos cabelos, seus lábios e a expressão de seu olhar, sem contar o corpo escultural e lânguido.
Mas Rita deixou sua marca na telona encarnando Gilda em 1946, papel que definiu sua carreira e sua vida.
A trama gira em torno de Johnny Farrell (Glenn Ford) e o proprietário do Cassino de Buenos Aires, Ballin Mundson (George Macready), conhecem-se em uma ruela, onde Ballin pede sua ajuda durante um assalto. Mais tarde, Johnny vai ao Cassino onde, depois de jogar bastante, é levado ao escritório de Ballin. Lá, termina sendo contratado para trabalhar para ele. Depois de poucas semanas, passa a ser o braço-direito do chefe e termina assumindo o Cassino quando Ballin viaja. Ao voltar da viagem, Ballin traz sua nova e bela esposa, Gilda, que logo é apresentada a Johnny. O que o chefe não sabe é que Gilda e Johnny já haviam tido um relacionamento amoroso no passado. Os dois passam a ter uma relação tempestuosa de amor e ódio. Sempre que pode, Gilda dança com alguns freqüentadores do Cassino, meramente para fazer ciúmes a Johnny.
Pelo seu clima sugestivo e roteiro repleto de frases dúbias, Gilda é considerado um dos filmes mais eróticos já feitos por Hollywood e bastante ousado para a censura dos anos 40.
A personagem Gilda foi criada especialmente para Rita Hayworth. Ainda assim a atriz inicialmente não queria interpretá-la, apenas aceitando-a após o roteiro ser alterado de forma a valorizar sua presença.
Rita Hayworth, já com 28 anos, imprimiu a Gilda uma linguagem corporal muito significativa, basta assistir a cena em que canta a música "Put the Blame on Mame". Ao tirar suas luvas num quase "strip tease"; ninguém discorda que se trata do ponto alto do filme e um dos momentos mais memoráveis da história do cinema.
"Gilda" deve todo seu frescor à iluminada presença da diva Rita Hayworth.
Por causa de Rita, criou-se toda uma mitologia em torno de Gilda. As platéias do pós-guerra acreditaram no slogan de lançamento do filme – “Nunca houve uma mulher como Gilda”. E com certa razão: desde 1934, quando se instituíra a autocensura no cinema americano, os filmes não mostravam uma mulher tão sensual e dadivosa quanto ela.
Seu impacto em 1946 pôde ser medido até em megatons: pouco depois da estréia do filme, a bomba que os americanos explodiram no Atol de Bikini, no Pacífico, na primeira experiência nuclear em tempo de paz, foi batizada de Gilda, pela equipe que a construiu e trazia um desenho de Rita na carapaça. Era uma publicidade espontânea e sem preço.
Na tentativa de tirar o vestido, ela pede ajuda a um cavalheiro da platéia do cassino. “Eu não entendo de zíperes!” ela justifica.
Não resta dúvida: Gilda é Rita Hayworth. O personagem não só definiu a atriz como “deusa”, como foi seu rosto mais famoso, mais desejado e seu papel mais importante.
Mais tarde, Rita afirmaria que seus casamentos se frustraram porque seus homens, na expectativa de dormir com a despudorada e fatal Gilda, acabavam acordando com Rita...
Maaaaraaaaviiiiilhoooooosa!!!
Bjs
Fê
Lembre-se que você é uma estrela nascida para brilhar e a missão de toda estrela é iluminar o universo ao seu redor!
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