quarta-feira, junho 16, 2010

Música: uma ferramenta útil para a saúde

Terapias Alternativas
Existem acontecimentos que nos acometem e que alteram nossa qualidade de vida.
 Terapias alternativas são administradas afim de buscar o equilíbrio físico, mental e espiritual.
Saiba as muitas formas de estar bem com você mesmo, encontrando assim, soluções para seus problemas.

A musicoterapia é uma forma de tratamento que utiliza a música para ajudar no tratamento de problemas, tanto de ordem física quanto de ordem emocional ou mental.
Em todas as culturas antigas, sejam elas egípcia, persa, grega, indiana, chinesa, japonesa ou qualquer outra, existem importantes referências sobre terapia musical ou sobre a conexão entre música e transformação do estado de espírito. Para os gregos, a flauta do semideus Pã ficou famosa não só por encantamento às pessoas como também porque eliminava os maus sentimentos acumulados no organismo.
Platão revelou especial admiração pelo estudo dos efeitos da música sobre os seres humanos e, em particular, por seus efeitos terapêuticos. Afirmava que “a música é o remédio da alma” e que chega ao corpo por intermédio dela. Ainda segundo o filósofo, a alma pode ser condicionada pela música assim como o corpo pela ginástica.
A musicoterapia como disciplina teve início no século 20, após as duas guerras mundiais, quando músicos amadores e profissionais passaram a tocar nos hospitais de vários países da Europa e Estados Unidos, para soldados veteranos. Logo, os médicos e enfermeiros puderam notar melhoras no bem-estar dos pacientes.
De lá para cá, a música vem sendo cada vez mais incorporada às práticas alternativas e terapêuticas.
A música trabalha os hemisférios cerebrais, promovendo o equilíbrio entre o pensar e o sentir. A melodia trabalha o emocional, a harmonia, o racional e a inteligência. A força organizadora do ritmo provoca respostas motoras, que, através da pulsação dá suporte para a improvisação de movimentos, para a expressão corporal.
Sendo inerente ao ser humano, a música é capaz de estimular e despertar emoções, reações, sensações e sentimentos. Qualquer pessoa é suscetível de ser tratada com musicoterapia.
A música atinge em cheio o sistema límbico, região do nosso cérebro responsável pelas emoções, pela motivação e pela afetividade,
A terapia com as notas musicais dividi-se em etapas: a musicodiagnóstica, em que são coletados dados relativos à história pessoal, clínica e sonoro-musical do paciente. Em seguida, o especialista detalha seus objetivos e submete ao paciente seu plano de ação.
Começa, então a etapa de tratamento em uma sala especial, com acústica adequada. As sessões incluem música e recursos sonoros variados, vozes, instrumentos e até mesmo ruídos. O especialista avalia a reação do paciente diante de cada som, documenta tudo e vai comparando os resultados com seu projeto inicial.
Ela tanto pode ajudar crianças com deficiência mental, quanto pacientes com problemas motores, aqueles que tenham tido derrame, os portadores de doenças mentais, como o psicótico, ou ainda pessoas com depressão, estressadas ou tensas. Tem servido também para cuidar de aidéticos e indivíduos com câncer. É utilizada em pessoas com problemas respiratórios como asma.
Não há restrição de idade: desde bebês com menos de um ano até pessoas bem idosas, todos podem ser beneficiados. Um bom exemplo disso tem sido o uso da musicoterapia no auxílio do tratamento da doença de Alzheimer, pois a musicoterapia ajuda a estimular a memória, a atenção e a concentração, o contato com a realidade e o esforço da identidade.
A eficácia da terapia de música comprova-se, pois pode estimular as ondas cerebrais para ressoar em sincronia com a batida da música, trazendo mais nítida concentração e um pensamento mais alerta, e um andamento mais lento promovendo um estado de calma, de meditação.
musicoterapia Além disso, a pesquisa constatou que a alteração nos níveis de atividade cerebral que a música pode trazer também pode ativar o cérebro e trazer benefícios duradouros para o seu estado de espírito, mesmo depois de você parar de ouvir.
Com alterações cerebrais vêm mudanças em outras funções corporais. Aqueles regidos pelo sistema nervoso autônomo, tais como a respiração e a freqüência cardíaca também pode ser alterada pela música. É por isso que a musicoterapia pode ajudar a combater ou prevenir os efeitos nocivos do estresse crônico, em grande parte não só promover o relaxamento, impedindo que o estresse devaste o corpo.
A música também traz muitos outros benefícios, como redução da pressão arterial, aumenta a imunidade, alivia a tensão muscular, e muito mais.
Com tantos benefícios que a música pode proporcionar, não é nenhuma surpresa que a terapia de música está crescendo em popularidade, ajudando o corpo a permanecer saudável.

Ouvir uma canção é extremamente prazeroso e, com certeza, para mim é um remédio nos momentos de tensão e dor. Acredito que uma melodia possa ser um remédio tão eficaz quanto as fórmulas vendidas nas farmácias.
E vc, o que acha? Já experimentou esse tipo de terapia?
Bjs

Fontes: portal angels e www.musictherapy.org

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